Prontos para levantar voo: Omexom Portugal termina construção de parque solar no aeroporto de Faro em Portugal
O único aeroporto internacional da região do Algarve, Faro, recebe anualmente cerca de 9 milhões de passageiros. A partir deste verão, o aeroporto, operado pela VINCI Airports, deverá autoproduzir 30% de suas necessidades energéticas de energia solar e economizar o equivalente a 1.500 toneladas/ano de CO2.
O projeto do Aeroporto de Faro é um exemplo da solidez da rede de empresas da VINCI, abrangendo várias valências, incluindo a da Omexom Portugal.
Compromissos Ambientais da VINCI Airports
A VINCI Airports, operadora de todo o sistema aeroportuário em Portugal, foi a primeira empresa aeroportuária a, em 2016, adotar uma estratégia ambiental internacional. Com o objetivo de acelerar a descarbonização da aviação, a VINCI Airports está empenhada em atingir o Net Zero Emission em 2030 em todos os seus aeroportos em Portugal e na União Europeia – 20 anos mais rápido do que o acordo de Paris.
Desde o início da concessão dos aeroportos de Portugal, a VINCI Airports tem vindo a ativar parcerias com organizações ambientais locais e já conseguiu uma redução de -16% nas emissões de carbono da rede aeroportuária do país entre 2018 e 2020.
Ao escolher Faro como a primeira central solar aeroportuária em Portugal, a VINCI Airports deu um novo passo na concretização do seu plano de ação ambiental na região do Algarve.
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A força de uma rede global
A força de uma rede global
Este parque solar, que terá uma capacidade de 3 MWp, é financiado, desenvolvido e operado pela SunMind da Vinci Concessions e comercializará energia renovável para a VINCI Airports por meio de um Contrato Corporativo de Compra de Energia no local.
Sendo uma start-up vinda do programa de empreendedorismo da VINCI, Leonard, a SunMind oferece às empresas a oportunidade de projetar, financiar, construir e manter uma central solar fotovoltaica para autoconsumo em casa ou em instalações sem utilização dentro de portas, fornecendo-lhes assim eletricidade produzida a preço competitivo e garantido a longo prazo.
No Aeroporto de Faro, a Omexom Portugal atou como empreiteiro EPC completo para a SunMind, fornecendo os equipamentos, instalando e comissionando 6440 painéis solares fotovoltaicos. Uma vez instalados os painéis numa superfície de 4,7 hectares, a Omexom efetuará a ligação do parque solar à rede elétrica interna do aeroporto.
Os benefícios das competências especializadas locais
Na sua abordagem, o projeto de Faro é um exemplo perfeito do modelo do Grupo VINCI de unidades de negócio descentralizadas com fortes raízes locais.
Trabalhar num projeto de dimensões internas tão fortes não era, no entanto, um favor. Muito pelo contrário.
Teremos de nos colocar-nos à prova. Todos os olhos estarão voltados para nós e teremos de entregar um projeto de última geração.
Entre o fornecimento de materiais, o trabalho numa instalação aeroportuária e as dificuldades no terreno, os desafios serão múltiplos.
Desafios com materiais e localização
Com a COVID 19 a atingir o mundo antes da construção, surgiram problemas de fornecimento de materiais, não apenas em termos de preços, mas também em termos de prazos de entrega. A pandemia afetou toda a cadeia de suprimentos fotovoltaica, desde os aumentos nos custos da energia, matérias-primas, transporte e até a disponibilidade dos mesmos.
As localizações dos aeroportos trazem consigo o seu próprio conjunto de desafios, sobretudo quando se trabalha no sector aéreo: trazer equipamentos para uma área tão restrita requer autorizações especiais.
Construir o projeto num antigo estaleiro pode trazer as suas surpresas. A equipa da Omexom encontrou estruturas subterrâneas antigas, como lajes de concreto, que tiveram de ser removidas antes de prosseguir com as obras de fundação.
Perspetivas sobre o consumo próprio em Portugal
Outro aspeto onde a Omexom Portugal pode dar o seu contributo especializado é na questão do consumo próprio de energia solar. O consumo próprio fotovoltaico é a capacidade de gerar energia no local através de painéis solares para reduzir ou eliminar a dependência da rede global.
Estando apenas a começar agora em muitas partes do mundo, não é novidade em Portugal.
Explica Luís Silva, Business Unit Manager da Omexom Portugal, que está no setor há mais de doze anos.